Em meio a alma empoeirada, eis o bolso exposto, a sentir.

31 de mar. de 2009

Vontade

E da janela, o escuro...
nada mais remetente do que o preto
e seus tons.
Acho que a chuva traz um pouco desse mórbido sentir
o velho mal desse sentir,
e procuro você mesmo cego.
E por que essa chuva não me traz teu mapa?
ou que o caminho seja perene,
que não haja labirinto ou precipício
só o céu?
Que ela retorne à sua 'origem',
que não caia, mas suba e vôe
me eleve e me conceda asa, flor do vento
leve...
O peso não deixa, me enterra.
Consegue profundezas
e eu, menino
fujo de qualquer movimento aparente,
fujo de mim, do meu querer.
Planto meu escudo, monto minha guarda
e espero.
Espero meu amanhã, espero a manhã,
espero ser pintado com canções, em canções
e jurei, juro
encontrar um lugar lá fora
onde meus desenhos sejam reais.

5 comentários:

  1. cada vez melhorr!
    amigaa..muito show!!
    ;)

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  2. disse tudo...

    e realmente,

    Juro.

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  3. não caia, mas suba e vôe
    me eleve e me conceda asa, flor do vento
    leve...

    sinta-se assim cada vez q vc escrever...

    !!!!!!!

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  4. "Espero meu amanhã, espero a manhã,
    espero ser pintado com canções, em canções
    e jurei, juro
    encontrar um lugar lá fora
    onde meus desenhos sejam reais."

    Como será esse seu mundo não real? =)

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Mais alguns minutos expostos...