Em meio a alma empoeirada, eis o bolso exposto, a sentir.

12 de nov. de 2010

Seu azul .


Se nem você mesmo se entende como exigir isto dos outros?
Não, é até meio inconciso e incompreensível da sua parte e não da dele...
Hoje de fato não é um dia bom, o sol se pôs mais cedo e a lua não apareceu para tentar aquecer o meu congelar.
Nada do que possa ser realmente carinhoso consegue acalentar isso que se veste, sem querer, mas que denuncia tamanha vontade de um abismo e rede de amparo. Aquela vista mista de algodão e lambidas doces no rosto, cantores em nós, melodias sem letras e sermos enfim canção.
O que de fato modifica e leva àquele leve sorriso no canto da boca, singelo...
O dia, por vezes, era ali e só ali e tudo era nada diante de todo esse laço, abraço.
Os tempos que se foram estacionaram, me vêem à tona e dilacera, de sorrisos e lágrimas os minutos à sós em que só pertenciam à nós, eles só tinham gosto e cheiro aqui.
E agora, são memórias...
São momentos expansivos e me tomam como a uma onda de emoções inconstantes de um mar de coisas e detalhes que sempre fizeram toda diferença, era nossa diferença de viver.
Como gosto disso, e nem tanto.
Sei que descansas, mas que permaneces viva aqui, nesse teu lado do cubo roubado e pintado de azul.

2 comentários:

Mais alguns minutos expostos...