Em meio a alma empoeirada, eis o bolso exposto, a sentir.

4 de mai. de 2011

Alado .



Em intimidade e discordância comigo, acalento-me e acelero.
Talvez seja mesmo um daqueles momentos em que algum eu fale mais alto, em confusão com tantos e um.
Descompasso.
Tento o contrário do que o inconsciente pede e consegue.
Será que em algum instante eu me conheci? Soube o que queria fazer ou o que é melhor?
Melhor, porque a rua torta ou ainda, à volta?
Não dá pra entender, não dá pra me entender, não dá pra achar.
As circunstâncias parecem tão poderosas, como quem rouba o calor do sol e esconde de tão escuro...
É natural eu não ver? Porque não dou ouvidos ao vento? Leve, simples, claro.
E machuca, aperta e me coloca na caixa que se diz minha e que eu não quero, pequena pra tamanha verdade, pra tanta vontade de pássaro, voar.
Não, também não digas que é banal ou, muito pior, besteira.
Talvez eu apenas não coloquei os sapatos, ou ainda não peguei aquela passagem pra linha reta que fica logo ali.
Perdoe-me.
São apenas colunas, são paredes, são papéis que ainda precisam de cor.

3 comentários:

Mais alguns minutos expostos...