Em meio a alma empoeirada, eis o bolso exposto, a sentir.

2 de fev. de 2012

A maior caixinha .



Essa caixa é estranha...
Como ela consegue transmitir tanto em apenas quatro linhas ligadas entre si ?
Tâo simples como um não saber...
Minha admiração mora bem aqui.
Há tanto e mais um pouco desse girar de conceitos e temores de todos e meu.
Há o embalar cativante de um sol que mostra e também de uma lua que tenta esconder.
Tantos montes como aqueles que construimos ao passar de cada instante. Podem ser vistosos e cheios de verde e vida como um pouco de abraço de cada um, ou carta, sorriso; como também uma torre de preceitos e medos como num vulcão que coloca fora o que tá dentro.
E há ainda ruas, muitas curvas, pessoas andando, confusas.
É como muitos vêem também, eu acredito.
Mas vejo que há um insitência em adimirar a passagem por estas ruas querendo aquelas, mesmo que incoscientemente (e nem tanto).
Aquelas, calmas, retas e paz. Acho que aqui se encaixa perfeitamente o arco-íris, e a graça de sorrir e chorar.
E também se vê céu azul. Pode ser que tenha algumas núvens, escuras, querendo colocar pra fora (assim como minha caixa)o desenhar de seus montes, arranha-céus, altos e invasivos como o estar só. Mas vejo que elas percebem o azul celeste bem ali e vêem sua cor juntamente com seus tons de rosa, que se misturam com luz radiante de felicidade encontrada num algodão-doce.
Não dá pra ver porém as músicas, mas se escuta de tão belas e acaba se sentindo enfeitiçado a bailar e entrar na ciranda da vida.
Tanto pra se ver lá fora e tantos óculos escuros filtrando tanta luz.
Nem mesmo a caixa, ou ainda a luz refugente ou eu sabemos o porque.
Talvez isso seja viver, ou ainda se viver muito.
Ou quem sabe não saber viver.