Em meio a alma empoeirada, eis o bolso exposto, a sentir.

28 de nov. de 2011

Cansaço .




Nem sei por onde começar...
E quando é mesmo que a gente sabe ?
A ideia de que tudo pode ser colocado no começo de uma linha, a crescente idéia de que tudo tem um começo, meio e fim. Eu não vejo sequência ou isso nos céus e nuvens que passam por meu quarto.
O que é fato é que há um sol lá fora, não é invenção, ele chega bem cedinho, mas também vai embora.
O que de fato começa ou termina ?
Já não consigo contar o rastro de incompreensão que deixo...
Hoje, concordo, não é um dia bom. É, o sol não sorriu pra mim aqui e nem deu adeus quando foi. A graça (se tem) disso tudo é que ainda tenho dedos aqui, nem tão precisos, mas ainda consigo tatear e alguns sorrisos guardados naquela caixinha bem ali, mas também nem ajudam tanto.
O que anda difícil, ou nem caminha tanto, insiste em me acompanhar aqui, parada, estática, sem entender são esses retratos, que me tonteia intimamente, me tatua inteira e não foge.
Gostaria até de saber REcomeçar...
É, não sei tentar ! Desisto de tanto silêncio. O começo serviu ?
Então me diz, por que ainda o meio foi tão inextimável a ponto de caixa empoeirada embaixo da cama, embaixo da casa, embaixo de tudo ? E o fim ? É isso ? Ou anda procurando ainda algum sentido em meio a tanto não e contradéias e ideais que não se fundem de tão contrários ?
Ai, estou de volta...
Prazer, estou realmente de volta!
Já nem reconheço essa casa sabe ?
A porta que andava meio emperrada, fechou. A sala conseguiu cobrir qualquer vestígio de cor e os quartos, ahhh, os quartos, o quarto se resume a isso, só.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mais alguns minutos expostos...