Em meio a alma empoeirada, eis o bolso exposto, a sentir.

27 de mai. de 2009

Quem sabe...

Cortando os algodões lá fora, com penas em bouquets,
eu caio com o chumbo em mente.
São elas, as faces obscuras que vivem por si só,
involuntárias, inevitáveis.
Essas que me condenam sem direito, sem piedade.
Com suas chaves e cadeados; e a corrente é consistente, sólida
e transporta.
Move com pequenos atos, uma infinitude...
inclusive, eu.
e por que fazes de mim seu bonifrote, seu boneco?
quando que por dentro uma aleia posta por entre as flores quer e deseja reluzir.
Mostrar-me pois, entretanto, que seu vasto poderio se confronta
com minha vontade de subida.
Onde a corda é longa mas meus músculos ainda suportam, minha vestes...
ahhh, remendadas ajudam também e o pouco que restou desse carvão, ainda aquece.
Assim, passo-a-cada compasso,um passo pra trás, refrear eu consigo.
E um dia, quem sabe, eu arranco essas algemas.

3 comentários:

  1. Dedicado à essa(s) minha(s) parte(s) em sombra e também ao passar dessas últimas horas...

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  2. David Sherman17/6/09

    Uma das melhores coisas que podemos fazer é confortar um coração por meio de palavras, mas as mesmas podem ser usadas para criar um fim drástico que se torna invitavel a cada silaba pronunciada.

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  3. oieeeeeee!!!!
    falei que viria aqui e cá estou hehehe

    adorei tudo akiiiiii
    vou voltar sempreeee
    bjuuuuuu linda!!!!

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Mais alguns minutos expostos...